quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vamos imaginar que a morte seja uma pessoa. Uma pessoa sem corpo, um espírito, não quero confusão quanto ao sexo da morte.
Vamos imaginar que a morte usa preto. Tem uma foice. E goste de aparecer e dizer: "hahahaha", com eco.
Vamos imaginar que essa pessoa, a morte, gosta de dar espetáculo em seu trabalho. Ela ceifa as vidas com mais prazer quando provoca tragédias.
Vamos imaginar que a morte gosta de mídia. Quanto mais seus serviços aparecem na imprensa, melhor.
Vamos imaginar que, além da morte, a curiosidade também é uma pessoa. E a morte e a curiosidade fizeram um pacto eterno.
O pacto é o seguinte: as pessoas humanas são atiçadas quando um outro humano passa pelas mãos da morte.
Só assim entendo porque o noticiário do IML é recorde de audiência.

Um comentário:

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