quinta-feira, 14 de junho de 2012

São 5h da madruga - calma, não vou imitar cantor de sei lá o que, que repete a mesma coisa o tempo todo - e estou aceso, sem um pingo de sono.
A última vez que varei a madrugada imerso em meus pensamentos e olhos vigilantes estava solteiro.

Teve uma época em que eu era um insone disciplinado. Não perdia a oportunidade de imitar as corujas.

Mas os tempos mudaram.

Trabalhar no período noturno podia até me manter acompanhado da lua, mas chegar uma hora da manhã após um longo dia (noite) de labuta me leva a crer que há um ímã entre o fim da jornada e a cama.

E casei. Minha esposa tem sono mais leve que folha seca, e por razões existenciais é melhor não atrapalhar seu momento zen com insônia desnecessária.

Depois de tanto tempo acostumado a romper o silêncio da noite com meu ronco possante, voltei a passar a noite em claro.

Ouvi música ou ler textos, sempre funcionavam. Contar carneirinhos normalmente me mantém aceso, nunca consigo acerta a sequência e acabo voltando ao Carneiro um.

Mas hoje era para relembrar os velhos tempo. Ouvi os sapos em plena metrópole. Tentar aprender outra língua - como disse: tentar. Ouvir canto dos pássaros ao nascer do dia.

E escrever baboseiras. Não poderia deixar passar esta oportunidade de tirar as teias de aranha deste blog.

 

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