quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Os dirigentes de futebol em Sergipe estão de férias, pelo menos os da primeira divisão. Como o Estado continua por baixo, seria legal os responsáveis pelos clubes comecarem a pensar no elenco 2013. Uma boa sugestão é montar as equipes como se monta o Cartola FC.
É isso aí! Usar o que o game do Sportv tem de melhor para montar um time competitivo no Campeonato Sergipano, Nordestino e Copa do Brasil.
Dinheiro
Para começar, é preciso saber quanto tem no bolso. Assim como no Cartola FC você precisa primeiro montar times para ganhar dinheiro, o mesmo acontece na vida real. Suas metas devem olhar quanto se pode gastar. Seria uma zebra muuuuuuuito grande um time com folha salarial abaixo dos R$ 50 mil reais levantar o caneco.
Se não tem, é preciso apostar em jogadores baratos, que possam render uma grana para montar um time mais forte na temporada seguinte. Se tem dinheiro no bolso, é bom abrir a mão e investir.
Time
Mas dinheiro não é tudo. É preciso escolher bem os jogadores. No Cartola FC, um jogador caro pode render um prejuízo do tamanho de sua grandeza. Por isso é preciso saber colocar na ponto do lápis todos prols e contras da contratação. Por isso não vale só olhar o DVD do empresário.
Média
Na hora de contratar o dirigente tem que pensar na média que o jogador fez durante sua pesquisa. Em um jogo ele pode ser muito bom, em outro não. O que vai dizer se ele é bom é a sua média. Por isso é importante olhar no mínimo cinco jogos. De preferencia pessoalmente. Não dá para confiar em empresários, ou no assistente técnico do Cartola FC
Falando em média, é preciso ter noção do que meu pai chama de ser perfeito. Para meu velho, perfeição é quando um ser ou um objeto cumpre sua missão. Ou seja, se o cara é zagueiro, sua missão é defender, não vale contratar só porque ele faz gol de cabeça. O que tem que levar em conta é sua média de desarmes, faltas e cartões.
Variedades
Outra coisa que funciona bem no Cartola e pode funcionar no seu time é a variação do tipo de jogador. Fazer duas ou três grandes contratações e apostar em quatro ou cinco da base pode não levar ao título, mas não vai brigar para não cair.
A única coisa que o dirigente não pode aprender com o Cartola FC é a contratação do técnico. Em bora faça sentido o cara ter a média que todos os seus jogadores em campo, na realidade não é bem assim que funciona. Treinador precisa deixar todos os jogadores do grupo em condições de jogo para o bem do grupo e não ficar com desempenho individual.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Este blogueiro já trabalhou em três redações e em todas elas o plantão é um sacrifício.

Eu e os meus colegas queríamos matá-lo, mas isso é impossível.

O plantão consiste em trabalhar no sábado e domingo. Quando cumprido, o jornalista trabalha duas semanas seguidas.

E o que dizer de um plantão com feriado prolongado? Como no carnaval agora?

É uma loucura.

Mas os plantões costumam ser divertidos. Desde que seja planejado na sexta-feira.

Há um ano só fazendo esporte, não costumo ter dificuldades. Afinal, esportes acontecem no fim de semana.

Mas na véspera de carnaval, já sei que os desportistas estarão em seus blocos. Se divertindo.

Então é sexta-feira. Já sei que precisarei quebrar a cabeça para produzir os conteúdos. Quando isso acontece, o plantão fica looooooongo.

Mas vamos à luta!

 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Acompanhei uma conversa entre uns amigos em um restaurante de Aracaju. Eles falavam de muitas coisas. Entre os assuntos a informação dada por um jornalista de que um político havia batido na mulher. Até onde apurei, a notícia era verdadeira, mas o fato caiu em descrédito entre os amigos. Sabiam que o repórter em questão ganhava uns trocado do rival do agressor.

Eles não conheciam o termo técnico para esta prática: o jabá. Por sinal, este alimento fazia parte do cardápio dos amigos.

O jabá costuma ser salgado e este sal que conserva a carne bovina pode ser um problema para a saúde. Os amigos em questão, por exemplo,eram todos obesos e com problemas cardíacos. No meio jornalístico, o sal que faz engordar a conta do infrator também é responsável por estragar as artérias que levam o trabalho do jornalista a credibilidade.

Após a constatação de que o repórter era corrupto, os amigos deixaram o assunto de lado. Eles tinham em mente a seguinte lógica: se a agressão fosse verdadeira, a história seria alvo do canal rival. Pode até ser gostoso, mas o jabá leva o jornalista a lugar nenhum. Melhor, leva sim: para demissão. Nenhum patrão vai querer essa fama para seu jornal. A não ser que ele seja jabazeiro também.

A história em questão é fictícia. Qualquer semelhança é pura coincidência.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


Um número considerável de jornalistas, me incluo nesta lista, odeia decupar entrevistas. A maioria deles, também estou incluído, ama ver o trabalho editado. As longas entrevistas costumam dar qualidade à audiência. Não é qualquer um que tem paciência para consumir este produto jornalístico. Mas até chegar na parte da edição...

A melhor parte é a da entrevista em si. Quando você liga o gravador e começa a extrair o que de melhor, ou pior, seu personagem tem a oferecer. Tem umas vinte perguntas selecionadas, mas na maioria das vezes, as melhores respostas saem de uma pergunta que teve como gancho a resposta anterior.

Após o bate papo, alguns colegas partem logo para a missão de colocar a conversa no papel. Já não tenho este perfil. Prefiro ouvir uma, ou duas, vezes a conversa antes de transcrever. Esse trabalho me ajuda a pensar na edição. Depois, computador ligado, fone no ouvido e play no gravador.

E começa o sacrifício

Alguns entrevistados são tão lentos ao falar que você pode digitar e ouvir ao mesmo tempo. Mas a maioria fala na velocidade normal. É quando precisa pausar o gravador. Você pode ter umas mil horas de decupagem, mas sempre vai confundir o pause com o stop. E o cabelo paga o pato.

Me orientaram a passar a gravação para o computador e dele fazer a decupagem, mas nem assim escapo do erro. Aliás, ganhei duas teclas a mais para me confundir: o de ir para próxima faixa e vice-versa.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013



Olá amigos do Isca do Jornalista! Depois de muito tempo, este blog conseguiu uma entrevista exclusiva com Dinheiro Moeda da Verba. Um senhor de idade milenar e bastante controverso na sociedade mundial vai abrir o jogo nessa pequena conversa. Espero.

Fique a vontade no Isca do Jornalista senhor Dinheiro. Como vai?

Vou bem! Mais forte do que nunca. Ganhei uma grande batalha na China recentemente e estou buscando outros desafios. O Brasil é um deles.

Como assim? Ganhou uma batalha?

As pessoas sempre me quiseram, mas sempre há líderes que me condenam perante a sociedade. Na China isso acontecia com muito fervor, mas veja quanto eles me usam agora! Fico feliz quando me usam!

Qual a melhor forma de te usar?

Todas elas, mas tenho um carinho especial às pessoas que investem em mim, para ficar mais ricos. Depois, eles me usam para comprar coisas mais caras.

E as pessoas que não tem acesso ao senhor, o que tem a dizer a essas pessoas?

Olha, estou aqui! É só me buscar. Algumas pessoas me roubam, mas não gosto desses idiotas. Gosto de quem me busca com suor e honestidade. O problema de muitas pessoas é que elas me usam de forma errada. Não posso fazer nada.

O que acha da passagem bíblica onde diz que a raiz de todos os males é o amor ao senhor?

A bíblia está certa. Eu não fui criado para ser amado, idolatrado ou adorado. Fui feito para ser usado e sou feliz por isso.

Se sente culpado?

Mil vezes não! O erro não está em minha pessoa, está em quem me usa para fazer o mal e me veneram tanto. Não tenho controle disso, por isso, não sou culpado.

O que falta para o senhor vencer a batalha por completo no Brasil?

Olha, em nenhum lugar sou vencedor por completo, mas em alguns lugares, como o Brasil, os líderes me atrapalham. Por exemplo, ainda não entendo o aumento da passagem no transporte público de Aracaju, o reajuste do preço do combustível e os altos valores dos impostos. Ações como estas me atrapalham muito, mas aos pouco venço as batalhas.

Bom, o assessor de imprensa informa que acabou meu tempo. Quero agradecer a atenção e as explicações do senhor Dinheiro. Até a próxima.

Eu sei que vocês perceberam, mas não custa lembrar que o texto em questão é fictício.


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