quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Este blogueiro já trabalhou em três redações e em todas elas o plantão é um sacrifício.
Eu e os meus colegas queríamos matá-lo, mas isso é impossível.
O plantão consiste em trabalhar no sábado e domingo. Quando cumprido, o jornalista trabalha duas semanas seguidas.
E o que dizer de um plantão com feriado prolongado? Como no carnaval agora?
É uma loucura.
Mas os plantões costumam ser divertidos. Desde que seja planejado na sexta-feira.
Há um ano só fazendo esporte, não costumo ter dificuldades. Afinal, esportes acontecem no fim de semana.
Mas na véspera de carnaval, já sei que os desportistas estarão em seus blocos. Se divertindo.
Então é sexta-feira. Já sei que precisarei quebrar a cabeça para produzir os conteúdos. Quando isso acontece, o plantão fica looooooongo.
Mas vamos à luta!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Eles não conheciam o termo técnico para esta prática: o jabá. Por sinal, este alimento fazia parte do cardápio dos amigos.
O jabá costuma ser salgado e este sal que conserva a carne bovina pode ser um problema para a saúde. Os amigos em questão, por exemplo,eram todos obesos e com problemas cardíacos. No meio jornalístico, o sal que faz engordar a conta do infrator também é responsável por estragar as artérias que levam o trabalho do jornalista a credibilidade.
Após a constatação de que o repórter era corrupto, os amigos deixaram o assunto de lado. Eles tinham em mente a seguinte lógica: se a agressão fosse verdadeira, a história seria alvo do canal rival. Pode até ser gostoso, mas o jabá leva o jornalista a lugar nenhum. Melhor, leva sim: para demissão. Nenhum patrão vai querer essa fama para seu jornal. A não ser que ele seja jabazeiro também.
A história em questão é fictícia. Qualquer semelhança é pura coincidência.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Um número considerável de jornalistas, me incluo nesta lista, odeia decupar entrevistas. A maioria deles, também estou incluído, ama ver o trabalho editado. As longas entrevistas costumam dar qualidade à audiência. Não é qualquer um que tem paciência para consumir este produto jornalístico. Mas até chegar na parte da edição...
A melhor parte é a da entrevista em si. Quando você liga o gravador e começa a extrair o que de melhor, ou pior, seu personagem tem a oferecer. Tem umas vinte perguntas selecionadas, mas na maioria das vezes, as melhores respostas saem de uma pergunta que teve como gancho a resposta anterior.
Após o bate papo, alguns colegas partem logo para a missão de colocar a conversa no papel. Já não tenho este perfil. Prefiro ouvir uma, ou duas, vezes a conversa antes de transcrever. Esse trabalho me ajuda a pensar na edição. Depois, computador ligado, fone no ouvido e play no gravador.
E começa o sacrifício
Alguns entrevistados são tão lentos ao falar que você pode digitar e ouvir ao mesmo tempo. Mas a maioria fala na velocidade normal. É quando precisa pausar o gravador. Você pode ter umas mil horas de decupagem, mas sempre vai confundir o pause com o stop. E o cabelo paga o pato.
Me orientaram a passar a gravação para o computador e dele fazer a decupagem, mas nem assim escapo do erro. Aliás, ganhei duas teclas a mais para me confundir: o de ir para próxima faixa e vice-versa.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Olá amigos do Isca do Jornalista! Depois de muito tempo, este blog conseguiu uma entrevista exclusiva com Dinheiro Moeda da Verba. Um senhor de idade milenar e bastante controverso na sociedade mundial vai abrir o jogo nessa pequena conversa. Espero.
Fique a vontade no Isca do Jornalista senhor Dinheiro. Como vai?
Vou bem! Mais forte do que nunca. Ganhei uma grande batalha na China recentemente e estou buscando outros desafios. O Brasil é um deles.
Como assim? Ganhou uma batalha?
As pessoas sempre me quiseram, mas sempre há líderes que me condenam perante a sociedade. Na China isso acontecia com muito fervor, mas veja quanto eles me usam agora! Fico feliz quando me usam!
Qual a melhor forma de te usar?
Todas elas, mas tenho um carinho especial às pessoas que investem em mim, para ficar mais ricos. Depois, eles me usam para comprar coisas mais caras.
E as pessoas que não tem acesso ao senhor, o que tem a dizer a essas pessoas?
Olha, estou aqui! É só me buscar. Algumas pessoas me roubam, mas não gosto desses idiotas. Gosto de quem me busca com suor e honestidade. O problema de muitas pessoas é que elas me usam de forma errada. Não posso fazer nada.
O que acha da passagem bíblica onde diz que a raiz de todos os males é o amor ao senhor?
A bíblia está certa. Eu não fui criado para ser amado, idolatrado ou adorado. Fui feito para ser usado e sou feliz por isso.
Se sente culpado?
Mil vezes não! O erro não está em minha pessoa, está em quem me usa para fazer o mal e me veneram tanto. Não tenho controle disso, por isso, não sou culpado.
O que falta para o senhor vencer a batalha por completo no Brasil?
Olha, em nenhum lugar sou vencedor por completo, mas em alguns lugares, como o Brasil, os líderes me atrapalham. Por exemplo, ainda não entendo o aumento da passagem no transporte público de Aracaju, o reajuste do preço do combustível e os altos valores dos impostos. Ações como estas me atrapalham muito, mas aos pouco venço as batalhas.
Bom, o assessor de imprensa informa que acabou meu tempo. Quero agradecer a atenção e as explicações do senhor Dinheiro. Até a próxima.
Eu sei que vocês perceberam, mas não custa lembrar que o texto em questão é fictício.