sábado, 28 de julho de 2012


Tenho muitas ideias para escrever uma crônica no momento. Mas minha preguiça, que só não é maior que a vontade da política brasileira em resolver os problemas da educação, me faz sonhar com os escritos prontos e elogiados pela blogosfera. Como disse, sonho.

Mas nada como as Olimpíadas para injetar em minhas veias forças para transformar pensamentos em registros escritos. Sendo os Jogos de Londres responsáveis por mudar meu legado, nada mais justo que falar sobre a união mundial dos esportes.

Se houvesse um esporte para descobrir o digitador mais rápido do mundo, este blogueiro não passaria nem na primeira fase familiar, por tanto, não estaria em Londres. Mas não precisar estar no país da Rainha Elizabeth II para acumular algumas lições e transformá-la em texto.

Para começar, aquela aparição de Rowan Atkinson, o famoso Mr. Bean, foi espetacular. Sim, eu gosto do trapalhão inglês. Talvez por ser um sem o mesmo sucesso. O cara faz uma crítica aos trapaceiros dos esportes que não trabalho em equipe, fogem da disciplina e desrespeita o próximo com humor fino.

Inicialmente ele parece compactuar com o antijogo. Posa de trapaceiro. Deixa os companheiros na mão. E vence o duelo em seu sonho e ri. Mas como o teatro nada mais é que uma crítica da realidade, ele mostra que, nada verdade, os trapaceiros são pessoas que só servem como lição do que não se deve fazer.

Fotos: Agência AFP

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Na quarta-feira em que o Corinthians foi campeão da Taça Libertadores liguei resignado parabenizando o meu chefe doente pelo time do Parque São Jorge.
Ouvi do seu treinador, o Tite, que a conquista não foi fruto da sorte e sim de competência. E imediatamente discordei. Mas preferi deixar as argumentações para depois, afinal, os gambás queriam comemorar um feito inédito.


Eis que uma semana depois, após a conquista heroica do Palmeiras na Copa do Brasil, meu chefe liga. Imaginei que para parabenizar, mas fui surpreendido pela frase: 'time de sorte é este Palmeiras'.

Não basta comemorar um título inédito, os malucos têm que secar nosso Verdão, e não satisfeitos com nossa conquista, minimizam dizendo que foi sorte ou erro de arbitragem e blá blá do nível.

Mas a verdade é que pela primeira vez na história deste país, parafraseando um corintiano, um time teve azar de campeão. O Palmeiras perdeu tanta gente boa para os jogos decisivos que parecia que a fila não iria andar. Dentro de campo, Luan mostrou que é possível jogar bem com uma perna. E justamente os substitutos dos craques que definiram o título. Valeu Betinho!

Quanto ao título? Aprendi com o jornalista Cleomar Brandi que repórter só tem sorte na rua. Ou seja, no campo de batalha. Aprendi com meu pai, que não basta sorte, tem que ter a tal competência, muito usada pelo Titi, para aproveitar as oportunidades que a sorte nos dá.

O Coritiba não aproveitou. Ficou o tempo todo no campo de ataque. Teve milhares de oportunidades e não aproveitaram. Agora, ao lado dos corintianos, não podem culpar a arbitragem. Que por sinal foi horrível em São Paulo. O Palmeiras só não reclamou com mais veemência por que venceu.

Lembro que no jogo de ida do Corinthians o Mouche perdeu um gol inacreditável no último minuto da partida. Gol que quebraria a invencibilidade do timeco e talvez não estariam tão felizes hoje. E Tite diz que não foi sorte.

Tivemos sorte sim. Ao contrário dos prepotentes, defeito dos loucos mesmo, nós palmeirenses admitimos que ganhamos os dez títulos nacionais, se tornando o maior campeão do Brasil, graças à sorte.

E que a sorte continue conosco. Costumamos tratá-la com carinho.



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terça-feira, 3 de julho de 2012

O título é pesado, mas é a realidade dos fatos. Em nome do profissionalismo fake, jogadores e técnicos deixam dirigentes reféns do mercado e pior: não conquistam nada com estes pilantras.

É cada vez mais raro encontrar profissionais como Muricy Ramalho. Mesmo diante da possibilidade de realizar um sonho pessoal e profissional, dirigir a Seleção Brasileira, preferiu manter a palavra e cumprir o contrato.

No futebol sergipano molecagem é pouco para definir o que fazem. Incentivados por empresários vagabundos, eles acertam salários com o clube e chegam a se apresentar, mas um telefonema com propostas melhores o fazem rasgar o contrato e partir para outra agremiação.

E o que eles justificam? O tal do profissionalismo. Mas e a hombridade? E o caráter?

O caso mais recente, e vergonhoso, é o do Cristian, meia que, infelizmente, já defendeu o Palmeiras, assinou com o Itabaiana, mas um telefonema do Azerbaijão, fez o tal profissional nem conhecer seus colegas.

Agora, com a competição em andamento, tem jogadores deixando a Serra sergipana para ganhar uns trocados a mais. Um empresário apresenta a proposta e o atleta, feliz com a verba, avisa aos diretores que só ficam se a oferta for coberta. Pardal resolveu 'multar' na Paraíba.

Isto me lembra os políticos. Defendem uma bandeira na propaganda eleitoral, mas, após uma articulação de ideia$, eles se aliam com antigos desafetos.

Molecagem, vagabundagem, falta de caráter. Desculpem pela redundância. Mas isso o que eles fazem é tudo o que disse a cima, menos profissionalismo.

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