segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Existem dois tipos de jogadores: os que fazem feio e os que garantem o espetáculo. E os que valem o ingresso são divididos em dois: os que dão shows e os que se deixam ser zoados para a garantia da festa.
Os que dão shows são bem pagos, disputados pelas equipes, ovacionados. Já os que preferem ser zoados são escanteados. Só jogam quando faltam atletas ou quando são os donos da bola, mas ai do futebol se não fossem esses abnegados.
O que seria do Neymar se não fossem os que se lançam propositadamente para serem driblados. Queria ver se ele fazia sucesso se todos fossem como o Thiago Silva, Lúcio, Dedé, Gamarra...
E o Garrincha? Se não fossem os Joãos, que deliberadamente davam o corpo para que o craque das pernas tortas deitasse e rolasse. Os Joãos honravam a alcunha levando elásticos, entre as pernas, dribles da vaca, lençol...
Ou vocês não veem que quando um fura, pisa na bola, chuta longe das arquibancadas, leva a torcida a loucura. Tem até prêmio na TV para quem fura.
Quem ganha a grana, a fama são os que são chamados de craques. Mas ai dos craques se não tivessem aqueles que garantissem o espetáculo dos craques. Eles, os craques, deveriam ter uma cota (leia-se R$) para os pernas de pau, que poderiam estar roubando, matando, mas estão levando dribles.

domingo, 30 de outubro de 2011

Uma coisa pode se dizer do Seminário Esportivo: nada de novidade. Mas quem esteve em um dos auditórios do Real Praia Hotel, na Orla de Atalaia, Zona Sul de Aracaju, percebeu que alguns dirigentes anotava o que se dizia. No final a justificativa: não sabia disso.
Ou seja, não era novidade para imprensa e dirigentes de Aracaju, mas foi esclarecedor para algumas pessoas. O que por si só já é suficiente para parabenizar a Federação Sergipana de Futebol.
De qualquer forma, o que o futebol sergipano precisa é de bons jogadores, que sejam capazes de decidir uma partida. Quando um clube montar um bom time com bons jogadores: estádio lota, renda aumenta e torcida por este clube cresce.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Não! Não! Não! Mil vezes não! Não vou escrever sobre mulher com adjetivo animal. A piranha em questão é o animal mesmo. Aquele peixe que adora dar uma mordidinha e arrancar um pedaço do próximo.

É que uma pesquisa feita por uma equipe da Universidade de Liège, na Bélgica, que gravou os sons emitidos pelos peixes quando se confrontavam, mostra que a piranha emite um som parecido com um latido.

A pesquisa teve cunho mais interessante que descobrir o latido da piranha. Segundo o chefe da expedição, Eric Parmentier, "se conseguirmos entender que comportamentos estão associados a certos sons, poderemos ouvir o mar e explicar aos pescadores: 'Agora não é a melhor hora de começar a pescar'".

Aquela piada infame em que um cachorro fica chorando na beira de um lago, porque descobriu que a mãe é uma cadela. E uma piranha vem consolar, vai se tornar uma piranha que lamenta, porque além de piranha é cadela.

E aquela propaganda do Spacefox, foi profético?

sábado, 22 de outubro de 2011


A Hyundai lançou no Brasil um carro com três portas, o Veloster. Não é novidade, a WW já tinha lançado a Kombi. Se é três ou quatro portas não importa, quero ver um carro que dê para sair por atrás, ou pela frente, quando se estaciona em Aracaju.

É impressionante como o pessoal daqui gosta de colar na linha que separa um carro do outro. Se você tentar sair pela lateral terá 90% de chances de amassar o veículo do barbeiro. Se a expectativa se cumprir, você ainda sairá como infrator.

Esses dias fui com os meus pais ao Shopping. A quantidade de vagas era escassa. Mas se estacionassem corretamente, colocando o carro no meio, teríamos mais espaços. Contei oito lugares em que eu poderia guardar a caranga.

Resultado, para não deixa o carro do lado de fora, tive que desembarcar a turma antes de estacionar. E eu, só não precisei descer antes e empurrar o veículo porque sou bem magro. Coloquei o dedo na porta, evitando que as latarias se encontrassem, e me espremi até sair. Advinha como encontrei minha porta?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Desde criança meu pai me ensinou que tudo que fazemos, colhemos. A metáfora que ele sempre usa é bíblica lei da semeadura: quem planta, colhe.

Quando criança, costuma juntar aos amigos, pegar um pedaço de borracha e amarrar em um fio de náilon. Quando uma pessoa passava, a gente puxava e a assustava como se fosse uma cobra.

Tempos depois, já formado e em serviço com Diego, o motorista, fazendo uma matéria sobre o abandono da praça Olímpio Campos em Aracaju, o efeito cobra mim fez colher as travessuras de infância.

Estranhei um movimento na água da piscina, que estava escura. Em seguida, preparei um salto daqueles e liguei as turbinas para sair correndo, se efetuasse a corrida bateria o record de Usain Bolt.

Uma mangueira amarela que enchia a piscina saiu da água serpenteando e acelerando o coração deste repórter. Como disse, preparei as turbinas, mas não cheguei a usa-la. É que a água estava forte e imaginei: uma cobra não cospe deste jeito.

De qualquer forma, minhas vítimas não tinham um jato d'água para avisa-las da pegadinha.

terça-feira, 18 de outubro de 2011


A torcida pode chamá-lo de burro e de arrogante, a imprensa pode adjetivá-lo de chato e grosso. Mas ninguém pode negar que Maurício Simões é o dono do futebol nordestino. Tanto que ganhou a alcunha de Papa Títulos do Nordeste.

Conheci Maurício Simões na campanha "Vamos Subir Dragão" em 2008. A primeira vez que o entrevistei ele voltava do CRB para tentar recuperar o Confiança na série C do Brasileiro. De cara ele disse: "se vocês (da imprensa) deixarem, começo a treinar o time agora mesmo".

As declarações de Maurício, exclusivamente em tempos de crises, acendiam na maioria da imprensa uma grande raiva. Raiva que era aplacada ao saber que em geral o treinador é boa praça. Até porque depois ele voltava para pedir desculpa, principalmente naqueles repórteres que sabia não haver maldade.

Nos últimos meses, sua irritação alcançou a torcida que não via resultados. Chamou João Pessoa de quintal de Pernambuco, especulou homossexualismo entre jornalistas e trocou de times sem dar satisfação, irritando dirigentes.

Hoje, todos, com raiva ou não, lamentam sua partida.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Foi o que o meu colega de profissão, Ailton Souza, do Jornal da Cidade orientou aos profissionais que atuam como servente de pedreiro. A razão é simples: 80% dos presos em flagrantes por tráfico de drogas e furtos dizem virar massa para pedreiros.

O delegado pergunta qual é a ocupação do meliante por simples ritual jurídico, é óbvio que ele "trabalha" com contravenções. Mas com a cara mais suja de lustra móveis o cidadão surpreende ao dizer que é servente de pedreiro.

Sendo assim, o que realmente é profissional da área deve buscar seu direito, afinal, sua profissão está sendo jogada nos BOs das delegacias.

Imagine que uma pessoa contrata um serviço de pedreiro, que vem na conta o assistente, olha para a equipe e fica apreensiva. O cliente vai achar que o carregador de massa é um ladrão.

Você, carregador de bloco, que trabalha honestamente, correrá o risco de ficar sem trabalhar por conta da má imagem que os detentos lhes impõem.

Você deve agir, procure um advogado! Já!

domingo, 16 de outubro de 2011

Não sou de ir a teatro. Não que desgoste das peças teatrais. Mas a presença da CIA de teatro Os melhores do mundo me fez passar mais de uma hora no teatro Tobias Barreto em Aracaju.
Sempre assisto aos vídeos deles no Youtube e dou muita risada. Quis tanto ir que nem vi o tema da peça: "Sexo, a comédia".
E eles confirmaram que são engradados! E surpreendeu, pelo menos a mim, o fato de eles adaptarem o texto ao local da peça.
Falaram da briga entre os estudantes e a Universidade Tiradentes. Zoaram a escalação do Sergipe. Citaram cidades como Carira e Itabaiana. E sobrou até para o ex-governador João Alves.
Os caras são tão diferentes que no final de tudo, já no estacionamento, uma cena no mínimo hilária: um carroceiro brigando com a lentidão de um motorista que estava em um BMW. Isso acontecer aqui em Aracaju só mesmo com a presença dos caras.
Eu só não gostei da dancinha, homens de cueca dançando eu dispenso.

sábado, 15 de outubro de 2011

A resposta é simples: em uma loja de vestuário ou calçado. Meu pai só constatou isto um dia desses, procurando minha mãe por tudo quanto era lugar até que o orientei: vá para uma loja que tenha algum manequim! E lá estava ela.

Eu sei, eu sei, que em lugares como o aeroporto de Aracaju a tarefa é simples. Com no máximo duas lojas do gênero, é fácil encontrar a mulher perdida. Mas a orientação vale para qualquer lugar, inclusive os shopping.

Caso você não tenha saco para procurar pela esposa, mãe, irmã ou algo do gênero (como é o meu caso), vá para os lugares onde os homens gostam de estar, como concessionárias de veículos. Quando elas quiserem ir embora já conhecem o endereço. Até porque não será a sua pressa que o fará chegar cedo em casa.

Elas mandam, esqueceu?
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