quarta-feira, 22 de maio de 2013


A quarta-feira foi de muitos espirros, tosses e dores musculares para este blogueiro. Nem conseguir ir para o trabalhar. Foi neste contexto que resolvi assistir e avaliar o primeiro jogo das quartas de final da Copa Libertadores entre Real Garcilaso e Santa Fé. O jogo no Estádio Inca Garcilaso de la Vega, em Cuscu, Peru, foi bastante movimentado, com quatro gols, pênalti perdido, bolas na trave, gol anulado e os visitantes felizes.


Os dois times têm em comum o fato de jogar e deixar jogar, mas o nível ainda é abaixo do futebol brasileiro e argentino. Mas eles tiraram equipes tradicionais, o que mostra que eles sabem jogar Libertadores. Além disso, usam o mesmo esquema tático: 3-5-2.



Os donos da casa iniciaram e encerraram os dois tempos na pressão, o que obrigou os visitantes a recuarem. O time celeste colocou duas bolas na trave, mas mostrou nervosismo na hora H e sofreram pelos seus próprios pecados, o maior exemplo foi Fábio Ramos, que perdeu um pênalti após aplicar uma bela bicicleta. Mas Ramúa, que entrou na etapa final, e fez um golaço.

Visitante, os Colorados mostraram eficiência. Após a pressão, o time colombiano chegou ao ataque com bolas paradas cobradas por Bedoya.  Ao contrário dos peruanos, eles aproveitaram as oportunidades e praticamente garantiram a vaga nas semifinais.

Como jogaram

O novato Real Garcilaso sai com toques de bola da zaga até o meio campo, neste faixa, abusa dos lançamentos em busca dos atacantes Montes e Ferreira. É mais eficiente atacando pela direita. Se joga um futebol envolvente, bate com a mesma eficiência. O trio de zaga entregou o ouro neste jogo, principalmente Guadalupe, ele ajudou o rival nos dois primeiros gols.

O Santa Fé mostrou tranquilidade quando esteve sem a bola e qualidade com ela no pé. A pelota não sofre do meio campo para frente, mas atrás, costuma sofrer com bicudas. O ataque inicia no meio com Bedoya, que busca os alas Garcia e Torres.

Os donos da bola

Ramos perdeu um pênalti, mas é de longe o melhor jogador da equipe. É ele quem cria as melhores jogadas de ataque, não tem culpa se seus atacantes não são bons de mira. Aplicou uma bela bicicleta no lance do pênalti, mas vai ficar marcado pela cobrança bizarra do penal.

Bedoya é o dono do time colombiano, é ele quem domina as bolas paradas. O careca argentino lembra muito o volante Marcos Assunção do Palmeiras de 2012, hoje no Santos.

segunda-feira, 20 de maio de 2013



quarta-feira, 1 de maio de 2013

- Pai, hoje nós vamos para praia?

- Não filho, vou trabalhar daqui a pouco

- Mas hoje não é feriado?

- É, mas como papai já explicou, os jornalistas não sabem o que é feriado

- Então jornalistas são escravos?

- Não! Não é bem assim. Ajudamos, inclusive, em muitos direitos trabalhistas.

- E trabalham no dia do trabalhador?

- Sim! Faz parte

- Então vocês são escravos?

- Que história é esta de escravo menino! Não está vendo que seu pai come o pão que o Sarney amassou para colocar comida nesta casa?

- Calma amor, nosso filho só quer aproveitar o feriado com o pai

- Mas com esta mania de ficar perguntando vai levar uma sova. Não tenho costume de responder perguntas difíceis. Minha profissão me ensinou só a perguntar. E nem pense em seguir os passos do pai viu!

 

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