terça-feira, 30 de julho de 2013

Filme em time lapse do Glacier National Park, Parque Nacional Grand Teton e Wyoming Beartooth rodovia. As fotos foram feitas por Guy Strong.






Imagine se os cartolas vivessem do futebol e recebesse o dinheiro diretamente da torcida. Como seria a relação em caso de atraso de salário?

Cartola - Olha, estou com salário atrasado. Quero receber meu dinheiro

Torcida - Ignora

Cartola - Eu tenho uma família, não posso passar mais de dois meses sem receber.

Torcida - Ignora

Cartola - Vou colocar na imprensa, no Facebook e no Twitter. Montei um time, mas não recebi meu salário.

Torcida - Ignora

Após colocar na imprensa a torcida responde - Não pagamos ao cartola, pois a campanha do time não correspondeu. Brigamos para não cair. A culpa por não ter dinheiro é deles mesmo.

Opinião: o jogador foi contratado e deve receber o acordado, independente se a campanha do time no campeonato foi boa, ou não. Cartola me sai com cada resposta quando questionado sobre atrasos de salários.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ser jornalista é uma honra, mas há seus desafios, principalmente se a pauta em questão é a guerra. Neste artigo mostro quatro imagens de jornalistas em perigo.

A segunda é uma montagem, mas retrata bem como é trabalhar a beira de um campo de futebol.

imagem de um jornalista sendo revistado
Repórter dentro do campo de futebol
repórteres fotografam enquanto jogam bombas
Repórteres são atacados

terça-feira, 23 de julho de 2013

Recentemente falei como funciona o trabalho de um pauteiro no texto "A pauta que o pariu". Hoje vou mostrar como funciona a relação entre estes profissionais, também conhecidos como produtores, e os repórteres. São atividades diferentes, mas um depende do outro para produzir um bom conteúdo jornalístico.

É mais ou menos assim:

Repórter liga para o pauteiro e diz - Você colocou na pauta que o entrevistado estaria na praça às 15h, são 15h05min e nada dele. Tem certeza que ele falou 15h?

O produtor, que está apurando mais duas possíveis pautas responde - Claro que eu tenho. Você ligou para ele quando chegou?

O repórter responde - Eu ainda tenho que ligar? Pensei que já estivesse tudo certo.

O produtor percebendo a 'boa vontade' do repórter cutuca - Claro que está tudo certo, mas ele pediu para ligar e eu coloquei na pauta esta informação. Você leu?

O repórter olha na pauta para ver se realmente tem esta orientação e diz - Claro que eu li, só achei que já estava tudo certo.

Pauteiro, agora com um tom que se usa para mandar o repórter a lugares impublicáveis, mas diz - Então liga para ele e faça a entrevista.

Três minutos depois...

Repórter - Estou ligando, mas o telefone do entrevistado está desligado.

Produtor - Como assim? Ligou para os três números que indiquei?

Repórter - Sim, os três não estão concluindo a ligação.

Produtor - Só um momento...

Dois minutos depois...

Produtor - Acabei de falar com ele, ele disse que está no banco de frente para o Mercado, como indiquei na pauta. Onde você está?

Repórter - Aqui na pauta só diz que ele estaria na praça, e eu não o vejo. Estou no meio da praça.

Produtor - Está no último parágrafo. Vá até o banco em frente ao Mercado que você vai encontrá-lo.

Assim, o repórter encontra o entrevistado 30 minutos depois, que vai logo avisando: - vocês demoraram muito, só tenho cinco minutos para a entrevista.

LEIA TAMBÉM!

A pauta que o pariu

O salário do jabá é o descrédito

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O blog é sobre jornalismo e jornalistas, mas usa o termo isca. Então selecionamos sete imagens de pessoas pescando para iniciar esta semana.

Confira!

imagens de pessoas pescando
Imagens de pessoas pescando
imagens de pessoas pescando
imagem de pessoas pescando
imagens de pessoas pescando
imagens de pessoas pescando
imagens de pessoas pescando

sexta-feira, 19 de julho de 2013

"Eric Arthur Blair (Motihari, 25 de Junho de 19031 – Londres, 21 de Janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, foi um escritor e jornalista inglês. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita", é o que diz o Wikipédia sobre George Orwell.

Este cara determinou seis regras para a boa escrita. Confira!

1. Não use uma palavra longa se uma curta resolve.

2. Se der para tirar alguma palavra, tira.

3. Não use a voz passiva quando der pra usar a ativa.

4. Nunca use figuras de linguagem que você esteja acostumado a ler por aí. Elas viraram lugar-comum. Perderam a graça.

5. Não use um jargão quando você puder imaginar uma palavra do dia a dia. 
6. Quebre qualquer uma dessas regras antes de escrever algo que soe tosco

quinta-feira, 18 de julho de 2013


Veja como é o caminho de Aracaju até São Cristóvão. Vídeo feito em time-slape por Alexandre Viana em 2011.

A cidade de São Cristóvão é um município localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Foi a primeira capital de Sergipe, até a transferência para Aracaju em 17 de março de 1855. E tem o título de quarta cidade mais antiga do Brasil.



Um filme em time-slape, feito pelo fotógrafo e cineasta Ed Beck, com sua Canon7D e um tripé mostra uma Colômbia diferente do que é noticiado por aqui. Não tem guerrilheiros, a economia em uma crescente e com belas imagens de suas florestas. 

Assista!




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Olá pessoal! Hoje vou falar de um assunto muito importante, principalmente para estudantes: escrever redação. As pessoas acham que escrever é complicado demais e carregam isto em suas mentes a ponto de esquecerem de procurar soluções. Por isso, vou apresentar uma dica que sempre uso para escrever redação e crônica.

Imagine um tribunal. O que temos em um julgamento? Um juiz, um advogado de defesa, um advogado de acusação (promotor) e um réu. Com esta imagem, procuro não escrever na pessoa do juiz, que está ali para julgar os fatos, por isso precisa de muita experiência. Não escrevo também na perspectiva do réu. Como minha mãe diz: 'réu, calado não tem razão'.

Na hora de escrever, prefiro me imaginar no papel ou do advogado ou do promotor.

Exemplo: uma redação sobre a política brasileira e o povo na rua

Se escrevesse como juiz, falaria todos os pontos prós e contra desta crise e no final acabaria não contando minha opinião sobre o fato. Esqueça o posto de réu!

Como advogado, ou aprovaria o governo (advogado de defesa) ou me juntaria aos protestantes (advogado de acusação). Poderia ser o contrário também, depende do seu ponto de vista.

Sendo assim, imagine que você quer defender o povo nas ruas. Mostrar que esta agitação é culpa do governo. Terá que mostrar, também, que o fato de existirem baderneiros, o povo não compactua com a violência praticada por estes.

Todos os seus argumentos, seriam para defender a ação do povo nas ruas do Brasil contra a corrupção. Usaria até um argumento utilizado por quem defende o governo atual contra eles próprios (os baderneiros).

Em redação e crônica a grande sacada é se colocar ou no papel de acusador ou no papel de defensor. Não queira ser juiz em redações, principalmente para entrar em uma faculdade ou concursos públicos. Além de exigir muitos conceitos, você acabará não se expondo como deveria. Afinal, uma redação é para testar seu nível de argumentação, e não de julgador.


OBS.:

Não uso este recurso para escrever matérias jornalísticas. Neste ramo, não damos opiniões, apenas apresentamos os fatos. Por tanto, ele não se aplica.


Leia também


Como escrever eficazmente em um Netbook ou iPad


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Estou acompanhando o desafio do colega jornalista sergipano Cristian Góes em provar que não é criminoso por escrever crônicas. Não conheço o comunicador pessoalmente, apenas seu trabalho como presidente do Sindicato dos Jornalistas em Sergipe, também não conheço o autor da ação judicial, o desembargador Edson Ulisses, por isso, me aterei aos fatos.

Fato 1: o jornalista escreveu uma crônica ficcional descrevendo como age um coronel. Não cita nomes, não cita fatos e deixa claro que o texto não é um fato jornalístico.

Fato 2: o desembargador se sentiu ofendido com o artigo e processou o jornalista de injúria, pois o texto ''deu a entender'', como diz a sentença, que a expressão ''jagunço das leis'' seria uma referência a ele, Ulisses.

Fato 3: o Juiz de Direito Substituto, Luiz Eduardo Araújo Portela, condenou o réu a sete meses e 16 dias de detenção.

Opinião 1: é crime escrever crônicas, contos, romances, textos jornalísticos, etc? Não! Muito pelo contrário, faz parte do processo democrático. Assim, entendo que o fato 1 não justifica uma condenação a sete meses e 16 dias de detenção, pena que foi convertida em prestação de serviços em entidade assistencial.

Opinião 2: apesar disto, o fato 2 tem sua legitimação. Afinal, o desembargador se sentiu ofendido, por ser cunhado do governador Marcelo Deda, e o termo 'jagunço da lei' poderia ser uma provocação à sua pessoa. Mas o processo não precisava ir tão longe.

Opinião 3: se o fato 2 não foi nenhum absurdo, o fato 3 acredito que sim. Como é que se condena uma pessoa, em um país que dá liberdade de expressão aos seus cidadãos, por ter escrito um texto ficcional? Ouço músicas com ameaças a policiais, com referências claras a atos sexuais, vandalismos e baboseiras do nível e ninguém, até agora, foi considerado criminoso por isso.

Ora, até onde eu sei, ficção é fruto da imaginação do autor e ele tem direito a divulgar suas imaginações. Embora toda ficção reflita a realidade, não é um fato e não pode ser tratada como tal.

Espero que a decisão seja revogada, pois ficará insuportável se dedicar a escrita ficcional neste país. Imagine artigo como este.


Leia também!

O que funcionários de uma redação gostam de ouvir e falar

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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Givanildo Sales
Givanildo Sales exige pressão nos primeiros 15 minutos
Os torcedores do Fluminense não irão gostar deste texto. Vou mostrar neste artigo que o time do Sergipe, campeão recentemente do Campeonato Sergipano e o líder do grupo A4 do Campeonato Brasileiro da série D usa a mesma tática da LDU, campeã da Copa Libertadores e Sul-americano.

Uma característica marcante da LDU comandada em 2008 por Edgardo Bauza e em 2009 por Jorge Fossati era atacar os 15 minutos iniciais e os 15 minutos finais de cada tempo. Não é atoa que 90% dos gols da equipe equatoriana saíram neste espaço de tempo nestas competições.

A mesma estatística acontece com o Sergipe, comandado por Givanildo Sales em 2013. Dos gols marcados no Estadual e no Campeonato Brasileiro, mais de 80% aconteceram entre os 15 minutos iniciais e finais. Entre estes períodos, o time tenta manter a posse de bola em seu campo.

Edgardo Bauzo
Edgardo Bauzo deu ao LDU um título inédito
É uma estratégia interessante! Pois é nesta faixa de tempo que os times estão mais 'relaxados' e um gol logo de início obriga o rival abrir a defesa. Um tento na parte final elimina as possibilidades de reação do adversário. A última vítima do Sergipe foi o Juazeirense, que levou o primeiro gol aos 11 minutos do 1º tempo, se abriu tanto, que levou mais cinco depois.

Givanildo Sales pede a mesma coisa que Edgardo Bauzo e Jorge Fossati pediam aos seus atletas. Foi assim, que o grupo colorado acabou com um jejum de títulos que durava nove anos. Quem sabe não entram para história ao subir o Sergipe para terceira divisão no Campeonato Brasileiro.

Apesar das semelhanças e disputar torneios inferiores, o Sergipe mostra que tem mais recursos. Enquanto a equipe equatoriana abusa das jogadas pela direita, com Urrutia (2008) e Guerrón (2009). A equipe sergipana também joga pelas pontas, mas usa as duas, sempre com cruzamentos em direção a Leandro Kível e Lucão.

Você pode ler também
  1. Lições do Cartola para montar times de futebol
  2. A função do jornalismo esportivo
  3. Muitos caciques para poucos índios no Club Sportivo Sergipe

terça-feira, 9 de julho de 2013



Imagine aviões pousando e decolando nas mesmas avenidas em que muitos carros transitam. O cineasta argentino Fernando Livschitz imaginou e fez um vídeo desconcertante nas ruas de Buenos Aires. A trilha sonora é com Let Your Love Flow, de the Bellamy Brothers.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quem no Brasil não conhece a fama de Eike Batista? Já foi um dos homens mais ricos do mundo. Hoje, o noticiário sobre o empresário é sobre a queda de valor dos seus investimentos.

Não é fácil encontrar o Eike Batista, mas se algum dia isto acontecer, preparei três perguntas para o empresário sobre o seu declínio. Ele tem boa comunicação pela internet, mas seria legal mesmo pessoalmente.

Confira!

1- Uma das lições de empreendedorismo é conhecer o produto em que está se investindo. Você investiu em um monte de negócios que provavelmente não conhecia. Isto seria uma das explicações para a sua queda financeira?

2- O que dizer para as pessoas que investiram em seus produtos que não saíram do papel?

3- O sucesso subiu para cabeça?

sexta-feira, 5 de julho de 2013



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ontem (quarta-feira), em uma propaganda antes de um vídeo do Youtube, dei de cara com Carlos Moreno, o ex-garoto propaganda da Bombril, fazendo propaganda do Contplay. No merchandising ele fala que agora não se apresenta mais para vender um produto e mostra um sistema em que o cidadão assiste a algumas propagandas e ganha pontos, que podem ser trocados por produtos.

Após a aparição dele, consegui assistir a meu vídeo em paz. Mas, como os meus colegas afirma na redação: 'só que não'.

É que fiquei pensando: 'seria mais um golpe na internet?'. Dei uma varredura na rede mundial de computadores e só achei notícias informando sobre a novidade.

A Contplay tem parcerias com o IbaiTunesEditora Abril e CineMark. Os pontos podem ser trocados por produtos destas empresas, é só assistir as propagandas.

Me inscrevi para testar este sistema de marketing. Assisti a 20 propagandas. O que me rendeu 21 pontos. Assim, pude trocar por uma edição do jornal Lance, que custa pouco mais de um real. Parece ser uma troca justa.

A meta agora é alcançar 430 pontos, para comprar o filme 007 - Skyfall, no iTunes. Imagine quanta propagandas vou ter que assistir? O que me dá a certeza que não é dinheiro fácil. Quando fecho os olhos, só vejo propagandas. Sacanagem.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Você já sonhou morando em um castelo? No Reino Unido transformar isto em realidade está mais em conta que morar em apartamento. Tudo bem, é alugado, mas com preço de banana. São os 'guardiões de propriedades', como nomeou a BBC.

A matemática é simples. As empresas tem prédios inabitados, protegê-los dos vândalos é caro e para atrair inquilinos, oferecem o imóvel por módicos alugueis. Na outra ponta está o consumidor, que quer juntar uma grana para ter seu próprio imóvel, mas não tem como fazer isto pagando altos alugueis. Juntou a fome com a vontade de com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Muitas pessoas acham que jornalismo se restringe ao trabalho do repórter e do apresentador. Mas o sucesso destes dois profissionais depende, e muito, da qualidade do pauteiro, mais conhecido como produtor.

Este cidadão desconhecido do público costuma, ou deveria ser, um dos mais experientes. A ele cabe a missão de encontrar, depurar e mastigar as principais notícias do dia. Os coitados precisam se matar para entregar aos repórteres e este passar para os consumidores.

A pauta está em todos os lugares. Apesar disto, é preciso ter olho clínico para encontrá-lo.

Qualquer pessoa sabe determinar que um fato inédito ou bizarro é notícia. Quantos internautas entregam gratuitamente informações sobre acidentes, assassinatos, ação da natureza para sites jornalísticos? Isto mostra que mesmo sem conhecimento específico, eles sabe que isto é informação. Afinal, eles consomem.

Mas estas coisas não acontecem com frequência que os pauteiros queriam. Além disso, é preciso preencher as páginas dos jornais impressos e virtuais, cumprir o horário reservado para o rádio jornalismo e televisivo.

Nestes momentos é se revela o bom pauteiro. Ele descobre em algo tão batido um fato inédito ou uma abordagem ainda não utilizada pelos concorrentes.

Um dos grandes pauteiros de Sergipe, o finado Cleomar Brandi, ensinou que um bom exercício para ser produtor de qualidade é escrever crônicas regularmente. Fica a dica!
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