segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Existem dois tipos de jogadores: os que fazem feio e os que garantem o espetáculo. E os que valem o ingresso são divididos em dois: os que dão shows e os que se deixam ser zoados para a garantia da festa.
Os que dão shows são bem pagos, disputados pelas equipes, ovacionados. Já os que preferem ser zoados são escanteados. Só jogam quando faltam atletas ou quando são os donos da bola, mas ai do futebol se não fossem esses abnegados.
O que seria do Neymar se não fossem os que se lançam propositadamente para serem driblados. Queria ver se ele fazia sucesso se todos fossem como o Thiago Silva, Lúcio, Dedé, Gamarra...
E o Garrincha? Se não fossem os Joãos, que deliberadamente davam o corpo para que o craque das pernas tortas deitasse e rolasse. Os Joãos honravam a alcunha levando elásticos, entre as pernas, dribles da vaca, lençol...
Ou vocês não veem que quando um fura, pisa na bola, chuta longe das arquibancadas, leva a torcida a loucura. Tem até prêmio na TV para quem fura.
Quem ganha a grana, a fama são os que são chamados de craques. Mas ai dos craques se não tivessem aqueles que garantissem o espetáculo dos craques. Eles, os craques, deveriam ter uma cota (leia-se R$) para os pernas de pau, que poderiam estar roubando, matando, mas estão levando dribles.

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