sábado, 25 de junho de 2011

Vocês já devem saber que sou um baiano que não gosta de axé e acarajé. Agora vão saber que sou nordestino que não gosta de festas juninas. Na verdade, não são as festas em si, mas a fumaça que ela gera em torno da tradição que muitos celebram as vezes sem conhecer.

Vou dizer que até gosto de ver o efeito dos fogos no ar, o colorido das quadrilhas e suas danças. As comidas típicas são deliciosas, embora eu as evite, porque são bem mais caras nesta época.

Mas quando o assunto é fogueira, fogos nos ouvidos e gente bêbeda, dá uma vontade enorme de ir para bem longe.

É impressionante como festa junina está ligada intrinsecamente a bebedices. Também, com tanto licor em diversos sabores. O problema é que quem bebe líquido alcoólico tem ligeira tendência ao desrespeito. E não é só na direção não. Eles adoram jogar fogos de artifício nas pessoas.

Tenho impressão que eles descobrem quem tem pavor a fogos para atormentar o coitado, no caso, eu.

Eu sei que as pessoas têm direito de soltar fogos, mas eu também tenho direito de vê-los longe dos meus ouvidos. E a fumaça das fogueiras? Esta, eu não tenho como evitá-la, então: espirro no povo.

Esses dias, no terminal de integração do Maracaju, Zona Norte de Aracaju, um infeliz começou a jogar buscapé de fora para dentro do terminal, assustando os mais acostumados com os fogos. Se eu pego o cidadão...


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