Na quarta-feira em que o Corinthians foi campeão da Taça Libertadores liguei resignado parabenizando o meu chefe doente pelo time do Parque São Jorge.
Ouvi do seu treinador, o Tite, que a conquista não foi fruto da sorte e sim de competência. E imediatamente discordei. Mas preferi deixar as argumentações para depois, afinal, os gambás queriam comemorar um feito inédito.
Eis que uma semana depois, após a conquista heroica do Palmeiras na Copa do Brasil, meu chefe liga. Imaginei que para parabenizar, mas fui surpreendido pela frase: 'time de sorte é este Palmeiras'.
Não basta comemorar um título inédito, os malucos têm que secar nosso Verdão, e não satisfeitos com nossa conquista, minimizam dizendo que foi sorte ou erro de arbitragem e blá blá do nível.
Mas a verdade é que pela primeira vez na história deste país, parafraseando um corintiano, um time teve azar de campeão. O Palmeiras perdeu tanta gente boa para os jogos decisivos que parecia que a fila não iria andar. Dentro de campo, Luan mostrou que é possível jogar bem com uma perna. E justamente os substitutos dos craques que definiram o título. Valeu Betinho!
Quanto ao título? Aprendi com o jornalista Cleomar Brandi que repórter só tem sorte na rua. Ou seja, no campo de batalha. Aprendi com meu pai, que não basta sorte, tem que ter a tal competência, muito usada pelo Titi, para aproveitar as oportunidades que a sorte nos dá.
O Coritiba não aproveitou. Ficou o tempo todo no campo de ataque. Teve milhares de oportunidades e não aproveitaram. Agora, ao lado dos corintianos, não podem culpar a arbitragem. Que por sinal foi horrível em São Paulo. O Palmeiras só não reclamou com mais veemência por que venceu.
Lembro que no jogo de ida do Corinthians o Mouche perdeu um gol inacreditável no último minuto da partida. Gol que quebraria a invencibilidade do timeco e talvez não estariam tão felizes hoje. E Tite diz que não foi sorte.
Tivemos sorte sim. Ao contrário dos prepotentes, defeito dos loucos mesmo, nós palmeirenses admitimos que ganhamos os dez títulos nacionais, se tornando o maior campeão do Brasil, graças à sorte.
E que a sorte continue conosco. Costumamos tratá-la com carinho.
Postado com o Blogsy
Ouvi do seu treinador, o Tite, que a conquista não foi fruto da sorte e sim de competência. E imediatamente discordei. Mas preferi deixar as argumentações para depois, afinal, os gambás queriam comemorar um feito inédito.
Eis que uma semana depois, após a conquista heroica do Palmeiras na Copa do Brasil, meu chefe liga. Imaginei que para parabenizar, mas fui surpreendido pela frase: 'time de sorte é este Palmeiras'.
Não basta comemorar um título inédito, os malucos têm que secar nosso Verdão, e não satisfeitos com nossa conquista, minimizam dizendo que foi sorte ou erro de arbitragem e blá blá do nível.
Mas a verdade é que pela primeira vez na história deste país, parafraseando um corintiano, um time teve azar de campeão. O Palmeiras perdeu tanta gente boa para os jogos decisivos que parecia que a fila não iria andar. Dentro de campo, Luan mostrou que é possível jogar bem com uma perna. E justamente os substitutos dos craques que definiram o título. Valeu Betinho!

Lembro que no jogo de ida do Corinthians o Mouche perdeu um gol inacreditável no último minuto da partida. Gol que quebraria a invencibilidade do timeco e talvez não estariam tão felizes hoje. E Tite diz que não foi sorte.
Tivemos sorte sim. Ao contrário dos prepotentes, defeito dos loucos mesmo, nós palmeirenses admitimos que ganhamos os dez títulos nacionais, se tornando o maior campeão do Brasil, graças à sorte.
E que a sorte continue conosco. Costumamos tratá-la com carinho.

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